Cai a terra, caem as tradições. Cai a alma num fado cantado, embalado, rendido. Caem as amarguras e nasce quiçá o desejo de prosperar. Cai a voz sobre as mágoas, derrama a mágoa sob as verdades cruéis. Cai a melancolia lusitana, a deste povo embalado pela queixa e pelo conformismo.
Cai a chuva, forte, voa a chuva, grita o vento, une-se o calor do lar. Erguem-se os princípios. Cai a saudade dos que já foram, a saudade da lembrança, a memória das coisas e das pessoas. São emoções que dão vida à saudade que tenho. Caem os dias, dia após dia, cai a marca sobre a alma. Uns partem, alguns voltam. Cai a lágrima no rosto, cai a chuva na cidade.
Cai o sentimento puro, o fogo do amor, nasce a banalidade. Cai o segredo desse amor, aquele que cada um sentia bem para si, bem guardado. Bem protegido, puro, forte, cansado de sofrer, esperançoso e sonhador. Agora ele percorre as ruas das cidades, das metrópoles, do que as liga. Cai o sentimento puro, um tesouro se resiste.
Quando a chuva cai, lembra-nos tudo o que de nós já partiu. Cai no chão, desperta a lembrança, não dá tempo, logo cai mais, mais forte, com um sabor mais confuso. Percorro as ruas da cidade saboreando a imagem do tempo antigo, do que teria havido ali então. Olho a chuva. E eis que ela bate no vidro trazendo a saudade.
Cai a chuva, forte, voa a chuva, grita o vento, une-se o calor do lar. Erguem-se os princípios. Cai a saudade dos que já foram, a saudade da lembrança, a memória das coisas e das pessoas. São emoções que dão vida à saudade que tenho. Caem os dias, dia após dia, cai a marca sobre a alma. Uns partem, alguns voltam. Cai a lágrima no rosto, cai a chuva na cidade.
Cai o sentimento puro, o fogo do amor, nasce a banalidade. Cai o segredo desse amor, aquele que cada um sentia bem para si, bem guardado. Bem protegido, puro, forte, cansado de sofrer, esperançoso e sonhador. Agora ele percorre as ruas das cidades, das metrópoles, do que as liga. Cai o sentimento puro, um tesouro se resiste.
Quando a chuva cai, lembra-nos tudo o que de nós já partiu. Cai no chão, desperta a lembrança, não dá tempo, logo cai mais, mais forte, com um sabor mais confuso. Percorro as ruas da cidade saboreando a imagem do tempo antigo, do que teria havido ali então. Olho a chuva. E eis que ela bate no vidro trazendo a saudade.
5 comentários:
Lindo, lindo, lindo...!! ;) E "ergueu-se" em mim um Sorriso..! * Beijinho da Tangerine
Oh meu ferrero,
é so me vir embora e aparecem logo estes posts melancolicos!cm diria a açoriana: ah pacienciaaa ;P
Pessimismos à parte, o post ta mt bonito. Por aqui nao cai chuva(quer dizer hj durante a noite caiu um pouquito), mas cai jà a saudade..mt saudade da minha pequena, dos meus pombitos favoritos que me fazem acreditar que o amor existe e persiste :D
Estou a adorar a experiencia e qt ao post anterior...acredita que a despedida e a partida sao mm o pior. a partir dai tudo se torna mais belo, colorido..feliz!
Quero ver a malta toda animada por ai! BJAOOOOO e um grande aiiii(daqueles que tu la sabes:P)
Porque tu consegues escrever tudo tao bem e dizer tudo de forma tao simples :)
Como diz a Sara, "cai a saudade" por estes lados mas saber que voces estao ai a torcer por nos da-nos força e alegria.
Estao sempre connosco e por isso, Siena eh tambem um pouco vossa.
A Siena que nos acolhe, a Siena que vos aguarda.
Um beijo.
Minha querida, está estupidamente lindo...acho que é o meu post preferido... adorei...é mesmo isso, nem sei que dizer!Ta msm mt,mt bom!
nao consigo parar de ler...nao sei ainda o que dizer...gostei muito!
vou le-lo, provavelmente, cada vez que visitar este teu espaco, que a mim tanto diz...
beijo
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