20 abril, 2006

À beira-rio de Lisboa


Como um filhote às ordens das sete colinas, a beira-rio da minha cidade delicia-me.
Delicia-me o cacilheiro cor-de-laranja que me leva ao caminho para as praias de São João e ao “Atira-te ao Rio” da Trafaria.
Delicia-me o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos a protegê-los com o olhar, impondo a quem passa a memória dos tempos áureos lusitanos.
Os pastéis de Belém são deliciosos.
A homenagem aos combatentes do Ultramar delicia o meu orgulho familiar.
São deliciosos todos os momentos de que podemos desfrutar desde o Parque das Nações até ao fim da grande marginal, passando pelos petiscos nas esplandas das Docas, pelos cafés a ver o Tejo, pelos passeios ali a pé, pelas corridas de patins em Algés e pelo luar na companhia da ponte 25 de Abril.
Porque não há como esta cidade que espelha no Tejo a rendição de quem a visita, venha de onde vier. Lisboa é luz e água.
Meditar sozinho, estudar com amigos, namorar, passear com a Família, brincar na relva… ou simplesmente olhar e respirar. É essa vontade que se sente à beira-rio de Lisboa.

6 comentários:

High Power Rocketry disse...

: )

Anónimo disse...

adoro lisboa, eu quero-lhe bem
gosto de ir ver as gaivotas nos ceus de belém
adoro lisboa, e as histórias que tem
e sei que há muita gente que adora também"
:)beijinhos

Anónimo disse...

faltaram as aspas no início!lol

Caramela disse...

Nunca tinha pensado em Lisboa assim, para mim era mais confusão, barulho...
Mas agora que descreves a beira-rio de Lisboa assim desta maneira, fizeste me descobrir porque em tempos gostei dela. Porque existe um fascinio por Lisboa.
Fizeste me recordar o amor e a beleza desta nossa cidade. E assim, Lisboa voltou a cativar-me!
;)

Chicotadas disse...

O Tejo, onde passa alegre na sua cor um cacilheiro,
É um filho sempre de partida...
É, sempre será, o meu bom companheiro,
E sempre um Pai, sempre de guarida.

Catarina disse...

ai que saudades dessa Lisboa:)
Adoro-te!!